Mais-valia: o roubo legitimado do trabalho não pago!

A mais-valia, como demonstrou Marx, em O Capital, é o mesmo que uma parcela de tempo de trabalho não pago ao trabalhador, ou seja, o burguês somente obtém mais-valia (em linguagem comum, mais-dinheiro) por intermédio da exploração do tempo de trabalho não pago ao trabalhador. Em palavras mais críticas, diríamos, a mais-valia é o roubo legitimado do tempo de trabalho não pago ao trabalhador. Por que roubo? Porque essa apropriação do tempo de trabalho não pago ao trabalhador não se faz, às claras, ao contrário, se faz, às escondidas, no interior das fábricas e empresas. Por que roubo legitimado? Porque nenhum burguês ou empresário vai preso por enganar o trabalhador no intuito de obter mais-valia, mais-dinheiro, ao contrário, a lei diz que é legítimo o que a burguesia faz, é legítimo o jeito de a burguesia aumentar seu dinheiro, apropriando-se do trabalho não pago ao trabalhador.

Como esse roubo legitimado acontece? Um exemplo. O burguês contrata um dia de trabalho do trabalhador, oito horas, e faz esse mesmo trabalhador trabalhar essas oito horas por dia produzindo mercadorias para esse mesmo burguês na fábrica. No final do processo de um dia de trabalho de oito horas, vendendo as mercadorias feitas pelo trabalhador nesse um dia de trabalho, o burguês: 1- retira de volta o dinheiro investido nas matérias primas usadas na produção dessas mercadorias feitas pelo trabalhador nesse um dia de trabalho; 2- retira o dinheiro investido no desgaste e no funcionamento das máquinas repassado para as mercadorias produzidas nesse um dia de trabalho; 3- retira o dinheiro dos impostos cobrados às mercadorias feitas nesse um dia de trabalho; 4- retira o dinheiro investido na infraestrutura (aluguel, energia, limpeza, etc) da fábrica nesse um dia de trabalho; 5- retira o dinheiro equivalente ao salário do trabalhador nesse um dia de trabalho.

Onde fica a mais-valia, o mais-dinheiro obtido com a produção de mercadorias nesse um dia de trabalho de oito horas? Onde fica o roubo legitimado do tempo de trabalho não pago ao trabalhador? Todo o investimento em infraestrutura da fábrica, máquinas, matérias primas, impostos (capital constante, como diria Marx) é repassado para o valor final das mercadorias produzidas nesse um dia de trabalho e isso não dá lucro para o burguês, ou seja, não gera mais-valia, não gera mais-dinheiro. Se o burguês investiu R$500,00 nesse capital constante (máquinas, infraestrutura, matérias primas, etc), estes R$500,00 serão repassados para o valor final das mercadorias produzidas nesse um dia de trabalho de oito horas. Só uma coisa, então, gera mais-valia e consequentemente mais-dinheiro na venda final das mercadorias produzidas nesse um dia de trabalho de oito horas e é justamente o fato de que o salário do trabalhador não é equivalente à totalidade das oito horas trabalhadas por ele nesse um dia de trabalho.

Na prática, por exemplo, pode ser para mais ou para menos esse cálculo, a depender da empresa e da luta de classes travada nessa empresa (o sindicato é forte ou fraco? ou nem tem sindicato?), enfim, vamos supor que com três horas de trabalho o trabalhador faria as mercadorias suficientes para pagar o seu próprio salário nesse um dia de trabalho de oito horas, descontando aí os impostos, o desgaste da máquina, a matéria prima, etc, repassados para as mercadorias produzidas nessas três horas de trabalho. O que isso significa? Que no contrato de trabalho fica escondido o fato de que nas outras cinco horas de trabalho restantes, das quais não se descontará o salário, pois o mesmo já foi pago com as primeiras três horas de trabalho, então, nessas cinco horas de trabalho restantes o trabalhador produzirá mercadorias gratuitamente para o burguês, isto é, trabalhará de graça.

O burguês, portanto, usando do contrato de trabalho, que é legitimado, que é legal, segundo a lógica econômica capitalista, descobriu um jeito de obter mais-valia / mais-dinheiro com o seu negócio: basta roubar escondido e legalmente cinco horas de trabalho do trabalhador e vender as mercadorias feitas gratuitamente por esse trabalhador nessas cinco horas de trabalho gratuito que sua esperteza burguesa vai ser lucrativa. Sua mais-valia, seu mais-dinheiro obtido na venda das mercadorias feitas nesse um dia de trabalho de oito horas está exatamente nas cinco horas de trabalho não pago. Sendo a apropriação desse trabalho não pago um processo que se dá às escondidas do trabalhador, aproveitando-se da sua necessidade de sobreviver, trata-se de um roubo, mas um roubo legitimado e naturalizado pelas leis burguesas.

O peixe morde o anzol, porque tem fome, isso é fato, pois não sabe o peixe que por trás da isca está o seu assassino, o pescador, que quer devorar-lhe a carne. Fazendo um paralelo, o mesmo se dá com o trabalhador que não sabe que sob a isca do salário que aparentemente garante a sua sobrevivência também existe uma farpa escondida de seu explorador que lhe oferecendo a isca da sobrevivência, o salário, no fundo, quer-se roubar seu tempo de vida em forma de trabalho não pago, com vistas a obter mais-dinheiro.

O peixe de verdade, perante a isca, se fosse um ser social pensante, ainda poderia caçar e comer outras coisas no rio ou no mar, fugindo da isca que tem escondida, dentro de si, um anzol. O trabalhador, porém, no capitalismo, separado da possibilidade de sobreviver junto à mãe natureza, junto à mãe terra, como os indígenas de antigamente, pois de junto da terra e de junto da natureza o trabalhador fora expulso pelas classes poderosas, ladronas de terras, jagunços, assassinos, grileiros, latifundiários, e isso num longo e sangrento processo histórico de luta de classes, enfim, diferente do peixe, o trabalhador não tem sequer a alternativa de fugir da isca do salário que traz escondida dentro de si a exploração, o roubo… ou seja, o trabalhador não pode ir sobreviver em outro lugar na natureza, foi expulso da terra, está aglomerado nas cidades, logo, tem de necessariamente morder a isca oferecida pelo capitalista e por tabela morder o anzol de seu explorador ou daquele que rouba parte de seu tempo de trabalho, o burguês.

Mas, atenção, no capitalismo essa exploração do trabalhador não pode sequer ser chamada de roubo. A burguesia sequer admite que esse trabalho não pago seja uma exploração. O patrão acha que é justo ganhar dinheiro não pagando a totalidade do tempo de trabalho ao trabalhador, porque ele se julga o dono da fábrica. Mas a burguesia também esconde o fato de que sua fábrica também não nascera uma grande fábrica. Tornou-se uma fábrica desenvolvida à medida que se contrataram trabalhadores e, roubando o tempo de trabalho não pago a esses trabalhadores, esta mesma fábrica ou empresa foi se tornando cada vez mais lucrativa. Portanto, é claro que o patrão aproveita do fato de que o trabalhador não tem dinheiro e de que precisa sobreviver para forçá-lo a morder a isca do contrato de trabalho baseado no salário que é calculado de modo que reste uma parcela de trabalho não pago para dar mais-valia / mais-dinheiro ao patrão.

Assim, não há outra alternativa para o trabalhador, dentro do capitalismo, a não ser aceitar um contrato de trabalho que rouba uma parcela de seu tempo de vida para enriquecer o burguês. A mais-valia é, portanto, um roubo legalizado e legitimado do tempo de trabalho do trabalhador, trabalho que é a fonte de produção das riquezas do mundo e que, no caso, gera mercadorias gratuitamente para o patrão: vendidas essas mercadorias, os burgueses, às escondidas, se enriquecem em cima do suor do trabalhador. Todavia mesmo quando o trabalhador, organizado em sindicatos, descobre esse roubo, não é possível fazer muita coisa sob a lógica do Estado Burguês, porque, nesse Estado Burguês, esse roubo é legitimado, legalizado, naturalizado, colocado como inevitável para o bom funcionamento do mundo. A IDEOLOGIA BURGUESA faz parecer que esse roubo é necessário.

A saída do trabalhador, então, sob a luz do marxismo, e segundo visualizamos, está em fazer a Revolução Socialista Livre e por fim ao modo de produção capitalista que se baseia na exploração, na opressão e no roubo. Como? Estatizando os meios de produção e colocando-os para gerar riquezas para atender as necessidades de toda a classe trabalhadora e não para enriquecer, através da exploração e do roubo, uma classe dominante minoritária. Procurar entender as descobertas de O Capital de Marx é uma NECESSIDADE da classe trabalhadora que precisa libertar-se. Se esse texto o incentivou a fazê-lo, cumprimos nosso objetivo. Viva o Socialismo Livre.

Para aprofundar, leiam através desse LINK, nossa Tese de Doutorado: Na arena da luta de classes – a mais-valia – sob o crivo da Análise do Discurso

Por: Gílber Martins Duarte – Socialista Livre do CSL-CAEP – Conselheiro do Sindute-MG e diretor da subsede do Sindute em Uberlândia – Professor da Rede Estadual de Minas Gerais – Doutor em Análise do Discurso/UFU – Membro da CSP-CONLUTAS.

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Sobre socialistalivre

Esse Blog está a serviço da Luta pelo Socialismo. Defendemos a plena liberdade do ser humano, mas somos radicalmente contra a liberdade de explorar, como a burguesia faz, e contra a liberdade de oprimir como os machistas fazem, os racistas fazem, os homofóbicos fazem, os praticantes de bullying fazem, os preconceituosos fazem, os possessivos fazem e os autoritários de plantão fazem. Assim, defendemos que cada corpo-consciência deve ter liberdade de ser o que ESCOLHE SER, desde que esta liberdade não oprima e explore os outros! Defendemos a plena liberdade de postura crítica e a plena democracia operária, todos devem ter o direito de expressar o que pensam! Defendemos a Revolução Socialista e a necessidade de libertação da classe trabalhadora do jugo do capitalismo. No entanto,somos contra comandos de hierarquias políticas ou de figuras públicas mais poderosas no seio dos lutadores que travam a batalha pelo socialismo. Defendemos que cada militante deve ousar pensar por si mesmo, cada militante deve ter o direito de concordar, mas também de discordar daquilo que julga equivocado, por isso nos definimos como Socialistas Livres e esse Blog está a serviço dos que desejam militar de acordo com essa concepção. Convidamos a todos a conhecerem nosso jeito diferente de entender e de praticar a política socialista, com liberdade, democracia operária, direito de crítica e respeito ao diferente. Saudações Socialistas Livres.
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68 respostas para Mais-valia: o roubo legitimado do trabalho não pago!

  1. Transcrevendo seus artigos Gìlber???
    Gílber, o Marx e você engana-se na medida em que valoriza demais o campo de abrangência dessa lei da mais-valia, atribuindo-lhe uma validade praticamente universal. A este engano pode-se relacionar o fato de que, em fases posteriores, ele praticamente não dá mais atenção às exceções, pouco valorizadas.

    Foi Marx — que ampliou o campo de abrangência dessa lei — que caíu no erro quase inconcebível de apresentar o trabalho, com pleno e consciente rigor, como princípio universal de valor. Digo “erro quase inconcebível”, pois, com efeito, é difícil acreditar que homens de formação teórica pudessem firmar, depois de reflexão madura, uma doutrina que não podiam apoiar em coisa alguma: nem na natureza da coisa, uma vez que nesta natureza não se revela absolutamente nenhuma relação necessária entre valor e trabalho; nem na experiência, pois esta, ao contrário, mostra que o valor geralmente não se coaduna com o dispêndio de trabalho; nem mesmo, por fim, nas autoridades, pois as autoridades invocadas jamais afirmaram o princípio com aquela pretendida universalidade que agora lhe era conferida.

    Mas os seguidores socialistas da teoria da exploração, quando apresentam um princípio tão precário, não o colocam numa posição secundária, em algum ângulo inofensivo de sua doutrina teórica. Colocam-no no topo de suas afirmações práticas mais importantes. Sustentam que o valor de todas as mercadorias repousa no tempo de trabalho nelas corporificado. Em outro momento, atacam todos os valores que não se coadunam com essa “lei” (por exemplo, diferenças de valor que recaem como mais-valia para os capitalistas), dizendo-os “ilegais”, “antinaturais” e “injustos”, e condenando-os a anulação.

    Portanto, primeiro ignoram a exceção e proclamam a lei do valor como sendo universal. Em seguida, após terem obtido, sub-repticiamente, a universalidade dessa lei, voltam a prestar atenção às exceções, rotulando-as de infração dessa lei. Com efeito, tal argumentação não é melhor do que a de alguém que constate que existe gente louca — ignorando que também há gente sensata — e que, a partir desta constatação, chegue a uma “lei de valor universal” segundo a qual “todas as pessoas são loucas”, exigindo que se exterminem todos os sábios, considerados “fora da lei”.

    • Gílber, Graças a revolução industrial é que temos a boa vida que vivemos hoje! Graças a revolução industrial foi que o operário pôde consumir o que ele fabricava, diferentemente do feudalismo, onde o servo não via o cheiro do que produzia para os senhores feudais. Sem a revolução industrial você morreria aos 40 anos de idade, isso se você não tivesse nascido morto.
      “Estatizando os meios de produção e colocando-os para gerar riquezas para atender as necessidades de toda a classe trabalhadora …”
      Gílber, você consegue chegar ao suprassumo da incoerência. Graças a Marx o Estado hoje é do tamanho de um Tiranossauro Rex e nos explora até a coluna óssea. Hoje mais do que nunca somos explorados com impostos progressivos e regressivos, temos péssimos serviços públicos que pagamos mesmo se escolhermos não usa-los. Os empresários são obrigados a seguir a regra de sindicatos criminosos, temos subempregos com salários mínimos que não valem uma cesta básica, e somente empresários protegidos pelo governo conseguem ter subsídios fiscais. Um empresario hoje ta pagando pra mais de 20 impostos e dezenas de garantias trabalhistas que não condizem com a meritocracia do trabalhador. Todo mundo agora quer mamar nas tetas do governo e ser sustentados pelo papai Estado. Membros de sindicatos ou são lobistas profissionais ou massa de manobra pra políticos fraudadores e eleitoreiros! Dominam todos os setores trabalhistas em beneficio próprio e fazem o ato de empreender mais desagradável e mais burocrático.
      Agradeça a Marx e ignorantes como Dilma e Cia, para sermos um dos povos mais explorados do mundo pelo monstro estatal.
      Outro princípio que refuta Marx é o da economia de escala.
      Quanto mais produtiva é uma fábrica, menor é o custo por unidade e o preço para o consumidor. Por exemplo, duas concorrentes com cem funcionários cada produzem um mesmo produto com qualidade similar, a primeira produzindo 1000 unidades por dia e a segunda, 1500 unidades, ambas com a mesma carga horária.
      A segunda empresa terá condições de oferecer seu produto ao mercado por um preço inferior, pois seus custos são distribuídos por um total de unidades maior. Como consequência, em geral os consumidores vão preferir os produtos dela e assim suas vendas serão maiores, o que causará maiores lucros e maiores salários.
      Seguindo o pensamento de Marx, os funcionários da segunda empresa deveriam receber menos do que os da primeira? Afinal, com a mesma quantidade de horas de trabalho, eles produzem mais unidades de um produto que unitariamente é mais barato do que o da concorrente. Por essa ótica, os funcionários da primeira empresa é que deviam receber mais, pois eles fazem um produto mais caro.
      Se os marxistas forem coerentes com sua ideologia, eles estarão concordando com um absurdo. Se forem coerentes com a realidade, estarão refutando sua doutrina.

      • Dr. Taylor disse:

        Marx era um filhinho de papai que nunca trabalhou na vida e quis ensinar padre a rezar a missa.

      • Gladimir, parabéns. Você entendeu o funcionamento da mais-valia relativa explicada por Marx, em O Capital. A empresa que produz 1.500 unidades no mesmo tempo da empresa que produz 1.000 unidades, gastou menos tempo de trabalho na produção das mercadorias, logo, por esse fato, conseguiu extrair mais tempo de trabalho não pago aos seus funcionários. Essa empresa, temporariamente, até a outra empresa de 1.000 unidades também modernizar sua técnica produtiva, poderá ter maior lucro do que a empresa de 1000 unidades, isso porque angariou uma taxa de mais-valia maior. Só que, embora tenha lucrada uma taxa de mais-valia maior, isso não traduz em maior salário ao trabalhador. Traduz-se em mais exploração de trabalho não pago. É verdade que os preços baixam e isso aumenta o consumo, mas isso só ocorre enquanto o sistema como um todo não modernize a produção e passem a produzir, suponhamos, 10.000 unidades no mesmo espaço de tempo. Se isso ocorrer, um excesso de máquinas na produção, o investimento em matéria prima e em mão de obra não vai compensar aos patrões, porque eles não poderão obter trabalho não pago dos trabalhadores. Começa a crise capitalista. A crise de superprodução que você também precisa estudar em Marx, Gladimir, e aí você vai entender que a livre concorrência, produzindo cada vez mais e mais unidades-mercadorias não vai extrair mais lucro, porque o lucro vem do tempo de trabalho não pago ao trabalhador. Se as unidades já não gastam tempo nenhum para produzir, ou pouquíssimo tempo, isso colocado no mercado não paga nem o investimento do capitalista e o capitalista para a produção, porque ele produz pensando no lucro, através do tempo de trabalho a mais que ele não pagou ao trabalhador. Máquina não gera trabalho não pago. Tudo que a máquina produz é repassado para o custo da mercadoria ao longo do tempo de vida da máquina. Só o trabalhador pode produzir mercadorias de graça para os patrões. Portanto, na crise de superprodução capitalista, começa a recessão, o desemprego, é o que vive a Europa hoje. Os patrões não contratam não é porque são do mal. É que não tem jeito de explorar mais-valia. O sistema está abarrotado de mercadorias e patrões não vão produzir mercadorias para doá-las ao povo. Logo, a economia estatal é a única que poderia produzir mercadorias com o objetivo de abastecer o povo com milhões de unidades, sem visar o lucro. Claro, tudo planejado, produzindo as mercadorias realmente necessárias para todos viverem com dignidade. É o que Marx chama de planejamento mundial da produção com distribuição igualitária a todos os que trabalham. Sem essa de dar privilégios ou para o burguês ou para o burocrata dirigente do Estado, que é um erro grave das burocracias estatais que existiram. Os trabalhadores que produzem devem fiscalizar a distribuição das riquezas produzidas e não apenas os burocratas. Esse é o único jeito de todos terem vida econômica abundante. No capitalismo, só os patrões beneficiam do melhor que é produzido. No socialismo burocratizado, só a burocracia se beneficia do melhor. O desafio é construir a economia socialista livre, sem exploração de mais-valia para um patrão individual e sem roubos do excedente estatal, depois de pagos os salários. Em outras palavras, um governo dos justos. Continue estudando Marx, Gladimir, quem sabe você diminui sua febre liberal. Obviamente aqui estamos apenas fazendo um breve comentário, para aprofundar, veja, sem preconceitos, nosso estudo sobre a mais-valia em nossa Tese de Doutorado “Na arena da luta de classes – a mais-valia – sob o crivo da Análise do Discurso”, no LINK: https://socialistalivre.files.wordpress.com/2013/12/na-arena-da-luta-de-classes-a-mais-valia-sob-o-crivo-da-anc3a1lise-do-discurso.pdf

        Quanto ao salto que o capitalismo deu em relação ao feudalismo, isso é indiscutível. Tenho acordo com você nisso. Todo marxista sabe que o capitalismo e a revolução industrial foi uma REVOLUÇÃO GRANDIOSA, em relação ao atrasado sistema feudal. Só que o capitalismo não é o máximo econonômico onde podemos chegar. O desafio agora é, com base no sistema produtivo existente, com toda sua maquinaria, construir uma economia socialista solidária onde todos vivam bem, e não só a classe econômica dominante. É possível um mundo sem exclusão social, sem exploração, sem opressão. Esse mundo é o socialismo livre. E virá de uma nova REVOLUÇÃO, como as outras que já ocorreram. Dessa vez a um destino superior ao capitalismo e ao stalinismo. Ou é isso, ou capitalismo vai destruir a vida e a paz no planeta, até o caos final. Socialismo ou barbárie, essa uma máxima muito pertinente de Rosa Luxemburgo, grande marxista.

      • Finalmente obtive sua atenção. 🙂 Muito obrigado! Você não é de todo ruim, como alguém já te falou, você é da direita mas ainda não descobriu. 🙂
        Por que o amigo teima em utilizar seu vasto arcabouço lógico-marxista para a discussão da redação da minha febre liberal? Já lhe deveria ter servido como evidente a ausência de discrepância racional entre tuas palavras e as da escola Austríaca através da lógica e de séculos de conhecimento econômico e social.
        Gílber, com sua febre marxista mais baixa 🙂 estamos criando um diálogo construtivo em busca de verdadeiro conhecimento e entendimento da realidade. Então mostre onde os argumentos dos liberais estão equivocados e por que, onde sua teoria falha por não estar de acordo com as evidências mostradas pelos fatos, pela realidade.
        Parece que a verdade está definida pela classe e não pela reflexão…como você sempre disse, o erro está em ser burguês, por que sempre fala assim???
        Gílber seu discurso polilógico de marxista,a maioria das vezes não tem argumentação, qualquer coisa que você diga vem sempre na forma de uma pseudo-denúncia.
        O marxismo e o keynesianismo não são ruins porque são “retrógrados e ultrapassados”, são ruins porque todas as provas empíricas em seu favor deram errado e todas as provas empíricas em favor da EA deram certo.
        Pelos meus estudos de Marx, me intriga é a diferença entre trabalho simples e trabalho comum. Há quem estude isto a partir do conceito marxiano de general intellect, mas ainda não estou familiarizado. Como liberal venho a este site tentar aprender um pouco do pensamento marxista, não concordo com muita coisa, mas tento perceber a racionalidade e mesmo os pontos em comum. Acho que antes de tudo o conhecimento é construído com o diálogo. Faça o mesmo, tenta aprender um pouco do pensamento libertarianista. Vamos que vamos!
        O principal trabalho teórico de Marx é sua grande obra em três volumes, sobre o capital. Os fundamentos de sua teoria da exploração estão expostos no primeiro destes volumes, o único a ser publicado em vida do autor em 1867.
        Não duvido de que Marx estivesse sinceramente convencido de sua tese. Mas os motivos de sua convicção não são aqueles que estão apresentados em seus sistemas. Ele acreditava na sua tese como um fanático acredita num dogma. Sem dúvida, foi dominado por ela por causa das mesmas impressões vagas, eventuais, não bem controladas pelo intelecto, que antes dele já tinham desencaminhado Adam Smith e David Ricardo, e sob influência dessas mesmas autoridades. E ele, certamente, jamais alimentou a menor dúvida quanto à correção dessa tese. Seu princípio tinha, para ele próprio, a solidez de um axioma. No entanto, ele teria de prová-lo aos leitores, o que não conseguiria fazer nem empiricamente nem segundo a psicologia que embasa a vida econômica.
        Voltou-se, então, para essa especulação lógico-dialética que estava de acordo com sua orientação intelectual. E trabalhou, e revolveu os pacientes concertos e premissas, com uma espécie de admirável destreza, até obter realmente o resultado que desejava e que já de antemão conhecia, na forma de uma conclusão externamente honesta.
        Marx teve pleno sucesso nessa tentativa de fundamentar convincentemente sua tese, enveredando pelos caminhos da dialética. Mas será que teria obtido algum amparo se tivesse seguido aqueles caminhos específicos que evitou, ou seja, o empírico e o psicológico?
        O autor do Capital revela desonestidade intelectual diante de sofismas tão evidentes. Certamente é impossível que Marx acreditasse em pressupostos tão precários, prefiro atribuir isso a força das errôneas conclusões que fazem com que até grandes pensadores se valham de argumentos falaciosos. Não conheço nenhum outro reconhecido grande pensador que tenha se valido de tantos sofismas (vários trechos do capital, temos figurae dictionis, petitio principii, post hoc e generalização apressada).
        Acho que os marxistas de hoje não tem capacidade nem vontade para ler Marx; muito menos probidade intelectual para se render à boa lógica. Mas, se não vale para eles, para você Gílber que é de direita e não sabe, a leitura de Marx, serve como um fantástico exercício intelectual. Saudações Liberais. 😉

      • Gladimir, dizer que o valor das mercadorias, o que é uma constante universal, não está no tempo de trabalho gasto em sua produção, mas no valor psicológico atribuído às mercadorias, reivindicando uma exceção para a economia, isso não é 100 graus de febre. Isso é 1000 graus de febre. Contra os fatos não adianta ficar nervoso, Gladimir. Ninguém conseguiu derrubar essa verdade científica postulada por Ricardo, Adam Smith e Marx. Bem que tentam. Mas só tentam porque é feio admitir que a burguesia só é rica porque explora tempo de trabalho não pago aos trabalhadores. Saudações Socialistas Livres.

      • Professora Magda Wernersbach Ziemann disse:

        Realmente o Gladimir entendeu Marx, quem não entendeu foi o Gílber.
        Gílber, creio que você confundiu as coisas. Para dois produtos que utilizam exatamente os mesmos insumos físicos, com o mesmo tipo de equipamentos, a mesma complexidade, e trabalhadores com o mesmo grau de especialização, numa área do mercado sem muitas inovações, e com relativa liberdade de movimentação de empresários e trabalhadores, etc, há uma tendência no mercado de que aquele produto que com maior uso de mão de obra ter um preço maior. Isso não quer dizer que os preços sejam exatamente proporcionais. No caso de produtos em que os outros insumos e custos (inclusive alugueis, e impostos) forem relativamente pequenos em relação ao custo de mão de obra, a proporção será mais linear. O mercado causa isso. E o mercado também causa um lucro maior para o empresário que criar inovações, diminuindo seu custo, ou aperfeiçoando o produto dentro do mesmo custo. E isso é ótimo, porque premia a inovação, e é a causa de não estarmos sentados agora lascando pedras para fabricar machados, pontas de lança e facas…

        Mas isso não quer dizer que Marx estava certo. A correlação (ainda que bastante imperfeita) entre uso de mão de obra e preço de mercado, não indica que o valor seja uma característica implícita à mercadoria. O mercado, ao pagar mais pelos bens mais procurados, incentiva maior alocação de produtores para esses bens mais procurados, diminuindo a produção dos menos procurados, até que se chegue a uma situação de “equilíbrio”, sempre provisório, por causa das inovações e crescimento natural, e alteração das condições. Nessa situação provisória de “equilíbrio” os ganhos pelo mesmo trabalho e pelo mesmo investimento tendem a ser iguais, caso contrário, tanto os investidores como os trabalhadores mudariam de ramo. Isso é mais perceptível nos ramos menos dinâmicos. Não deixa ser irônico que Marx, que considerava a própria liberdade de troca como algo nefasto, tenha tomado como valor intrínseco dos bens algo que é um caso particular das leis que descrevem o mercado livre. Numa economia fortemente distorcida por regulações e intervenções, essa correlação seria menos clara, e numa economia planejada, não há nenhum motivo para essa correlação existir. Dirigentes estatais podem ter motivos (e isso realmente aconteceu) para fazer aqueles produzem a comida, por exemplo, viverem na penúria, ou até morrerem de fome. Da mesma forma que há leis econômicas que descrevem o comportamento das pessoas num ambiente de mercado (relações livres) há leis que descrevem o comportamento das pessoas num ambiente de extrema coerção (sociedade planejada), e Stalin, Mao e Pol Pot não eram pontos fora da curva. Há leis que descrevem qual é o comportamento mais vantajoso das pessoas nessa situação, e normalmente será vantajoso para os dirigentes favorecer economicamente certos grupos e penalizar outros, de forma a obter e manter poder, e transmitir vantagens políticas aos seus descendentes. Essas leis não tem de produzir, e normalmente não produzem, remuneração proporcional à quantidade socialmente necessária para produção de cada bem. Mesmo porque, numa situação dessas, a quantidade real de trabalho utilizada para produzir cada bem é bastante variável, por falta de um mercado que a discipline.

        Mas saí do assunto. Resumindo, aquilo que Marx considerou O valor dos bens, nada mais é que um caso particular das leis que regem o mercado.

      • Parabéns Gílber! Dando os devidos créditos a Ricardo, e não ao Deus Marx. Como sabemos, Ricardo comentou extensamente essa exceção do princípio de trabalho, em duas seções do Capitulo I de suas Grundsätze. Marx a ignorou na formulação de suas teorias, sem a negar expressamente, o que não poderia fazer: é conhecido demais, para admitir dúvidas, o fato de que o valor de um tronco de carvalho centenário é mais elevado do que o correspondente ao meio-minuto que sua semeadura requer.
        parcela considerável dos bens não faz parte daquela presumida “lei” segundo a qual o valor dos bens é determinado pela quantidade de trabalho neles corporificada, e o restante dos bens nem obedece sempre, nem com exatidão. Esse é o material empírico que serve de base para os cálculos do teórico do valor.

        Que conclusão um investigador imparcial pode tirar? Certamente não será a de que a origem e medida de todo valor se fundamenta exclusivamente no trabalho. Uma conclusão dessas não seria em nada melhor do que aquela a que se poderia chegar, pelo método experimental, a partir da constatação de que a eletricidade vem não só do atrito, mas também de outras fontes: toda eletricidade provém de atrito.

        Em contrapartida, pode-se concluir que o dispêndio de trabalho exerce ampla influência sobre o valor de troca de muitos bens. Mas não como causa definitiva, comum a todos os fenômenos de valor, e sim como causa eventual, particular. Não haverá a necessidade de procurar uma fundamentação interna para essa influência do trabalho sobre o valor, pois ela não seria encontrada. Pode também ser interessante — além de importante — observar melhor a influência do trabalho sobre o valor dos bens, e expressar esses resultados na forma de leis. Mas não se pode esquecer que estas não serão mais que leis particulares, que em nada atingem a essência do valor.

        Para usar de uma comparação: leis que formulam a influência do trabalho no valor dos bens estão para a lei geral do valor mais ou menos como a lei “Vento oeste traz chuva” está para uma teoria geral da chuva. Vento oeste é uma causa eventual de chuva, como o emprego de trabalho é causa eventual do valor dos bens. Mas a essência da chuva se fundamenta tão pouco no vento oeste quanto o valor se fundamenta no emprego de trabalho.

        O próprio Ricardo ultrapassou um pouco as fronteiras legítimas. Ele sabia muito bem que sua lei do valor do trabalho era somente uma lei particular de valor, e que o valor dos “bens raros”, por exemplo, tem outros fundamentos. Mas Ricardo engana-se na medida em que valoriza demais o campo de abrangência dessa lei, atribuindo-lhe uma validade praticamente universal. A este engano pode-se relacionar o fato de que, em fases posteriores, ele praticamente não dá mais atenção às exceções, pouco valorizadas, que no começo de sua obra mencionara com bastante acerto. E muitas vezes — injustamente — fala de sua lei como se ela fosse realmente uma lei universal de valor.

        Foram os seus sucessores — que ampliaram o campo de abrangência dessa lei — que caíram no erro quase inconcebível de apresentar o trabalho, com pleno e consciente rigor, como princípio universal de valor. Digo “erro quase inconcebível”, pois, com efeito, é difícil acreditar que homens de formação teórica pudessem firmar, depois de reflexão madura, uma doutrina que não podiam apoiar em coisa alguma: nem na natureza da coisa, uma vez que nesta natureza não se revela absolutamente nenhuma relação necessária entre valor e trabalho; nem na experiência, pois esta, ao contrário, mostra que o valor geralmente não se coaduna com o dispêndio de trabalho; nem mesmo, por fim, nas autoridades, pois as autoridades invocadas jamais afirmaram o princípio com aquela pretendida universalidade que agora lhe era conferida.

        Mas os seguidores socialistas da teoria da exploração, quando apresentam um princípio tão precário, não o colocam numa posição secundária, em algum ângulo inofensivo de sua doutrina teórica. Colocam-no no topo de suas afirmações práticas mais importantes. Sustentam que o valor de todas as mercadorias repousa no tempo de trabalho nelas corporificado. Em outro momento, atacam todos os valores que não se coadunam com essa “lei” (por exemplo, diferenças de valor que recaem como mais-valia para os capitalistas), dizendo-os “ilegais”, “antinaturais” e “injustos”, e condenando-os a anulação. Saudações Gremistas e Cruzeirense ou seja, saudações azuis. 😉

      • Professora Magda Wernersbach Ziemann disse:

        Fato, querido professor coronel Gladimir.

        Estive por anos a julgar o arcabouço marxista em minha intimidade por tamanha racionalização grosseira realizada tanto por seu autor como por seus atuais baluartes naquilo que tange os equívocos mais óbvios da obra original. Convivo com marxistas diariamente e jamais pude evitar não desconfiar da desonestidade intelectual ora do autor e ora de seus profetas devido à obviedade de inúmeros equívocos como o valor objetivo, que nem mesmo a religiosa leitura da 3º edição de “O Capital” pudera inserir em meu subconsciente reacionário a certeza de sua existência.

        Não lhes culpo pela juventude, dado que essa é composta principalmente por desinteressados, sindicalistas e ignorantes; é mister reconhecermos que é nos grandes mestres que nossas suspeitas tornam-se ainda mais pertinentes.

        A propósito o nobre colega professor Gílber, elevou o debate.

      • Gílber e como funciona a mais-valia no caso de uma empregada doméstica? Eis aí uma mão-de-obra que, ao contrário da mão-de-obra em uma empresa privada, não gera nem receitas e nem muito menos lucro para o patrão. Toda e qualquer despesa do patrão com uma doméstica significa gasto sem absolutamente nenhum retorno financeiro. Em termos puramente contábeis, trata-se de um desperdício monetário: você paga mensalmente para alguém fazer um serviço manual que não lhe trará absolutamente nenhum centavo de retorno financeiro.

        Logo, seria correto dizer que a empregada explora seu patrão?

        Aliás, e quando a empresa tem prejuízo? Seus empregados não estariam invertendo a “mais-valia” e literalmente confiscando o dinheiro do patrão?

      • Gladimir, e você ainda não entendeu? Enquanto a empregada doméstica faz o trabalho de limpeza na casa do seu patrão, o patrão dela, se for alguém de classe média, tem mais tempo para exercer sua profissão liberal em uma dada empresa que ganha mais, cargos executivos, de gerência, de empresas que pagam salário maior mais exigem dedicação exclusiva, em que a hora de trabalho é mais valorizada do que a hora de trabalho da doméstica. Se quem paga a empregada doméstica é um burguês, para ficar ainda mais livre para usufruir sua vida de luxo, obviamente, o salário da empregada é pago pelos trabalhadores que transferem mais-valia, trabalho não pago, para o bolso do burguês. A empregada doméstica, nesse caso, é mais uma mercadoria de luxo consumida pelo burguês. Obviamente, como toda mercadoria tem seu valor medido em tempo de trabalho, a mercadoria de luxo chamada empregada doméstica, no Brasil, tem o custo de um salário mínimo. Portanto, ela, empregada doméstica, libera tempo livre para os profissionais liberais trabalharem fora e ganhar mais, mesmo que sejam explorados pela empresa que paga mais, assim, a empregada doméstica faz parte do custo de trabalho do profissional liberal, que necessita mais do que simplesmente comida, roupa e água, precisa também de tempo livre e esse tempo livre tem custo, porque só o trabalhador transforma a natureza, por exemplo, transforma casa suja em casa limpa. E a empregada doméstica funciona como uma mercadoria de luxo consumida pela burguês, que usa a mais-valia explorada nas fábricas para ter uma vida de luxo, sem qualquer esforço de trabalho, diferentemente dos trabalhadores que geram a riqueza das fábricas e que ralam o dia todo e que na maioria das vezes chegam em casa e ainda tem de fazer todo o serviço doméstico, comida, limpeza, etc. Concluindo: sem a exploração do trabalho, a empregada doméstica não existiria. O profissional liberal a explora para ganhar mais trabalhando fora de casa. O burguês a compra com o dinheiro da mais-valia que explorou de outros trabalhadores. 8 horas de limpeza de uma casa grande é tão trabalho quanto 8 horas na gerência de um banco, logo, o gerente de banco que paga uma doméstica, paga seu trabalho por um tempo mínimo, não divide com ela o salário que ganhou trabalhando 8 horas no banco, ou seja, foi o tempo de trabalho não pago à doméstica, mais-valia, que, geralmente limpa casa, olha crianças pequenas, etc, que permitiu ao gerente ganhar mais. Ele a explorou.

      • Idilio disse:

        Verde, amarelo, azul e branco são as cores do meu país. AVANTE!!!!! Brasil !!!!!!!
        Fora vermelhada nojenta na ponta de minha baioneta.

      • Essa generalização é simplesmente absurda.
        Gílber, classe média tem empregada hoje em dia???
        Por que os trabalhadores que não querem ser “explorados” e que querem assumir o controle dos meios de produção não criam cooperativas? Absolutamente nada os impede de fazer isso.
        Se uma enorme quantidade de trabalhadores se juntasse, eles sequer precisariam de financiamento. Poderiam utilizar a própria poupança. O que houve com os “trabalhadores do mundo, uni-vos!”? Qualquer grupo de 100 operários do ABC poderia se juntar e criar suas próprias cooperativas. Eles não são pobres. O que os impede?
        Se você não quer fazer nada disso, então é porque você sabe que é melhor e mais cômodo utilizar os equipamentos adquiridos com o capital de um terceiro . Se não fosse ele, se ele não tivesse investido e adquirido todos os bens de capital com os quais você trabalha, você simplesmente nem teria salário. O seu chefe, que é essa pessoa em quem você está cuspindo, é simplesmente o cara que correu riscos, que investiu em algo incerto, e que, por causa disso, tornou possível você ter um salário.
        E o fato de você não querer se dar ao trabalho de empreender mostra que você ainda acha mais cômoda a atual situação de empregado, que é bem menos arriscada.
        Gílber a propriedade coletiva não é somente economicamente ineficiente, mas é também incompatível com a idéia de que o estado vai “desaparecer”. Pois se os meios de produção são de propriedade coletiva, e se for realisticamente pressuposto que todas as idéias sobre como empregar esses meios não irão coincidir (apenas por milagre isso ocorreria), então são precisamente os meios de produção sob propriedade coletiva que necessitam de ações estatais contínuas isto é, de uma instituição coercivamente impondo a vontade de uma pessoa sobre uma outra que discorde.
        Ao invés disso, o desaparecimento do estado e por conseguinte o fim da exploração e o início da liberdade e de uma prosperidade econômica jamais vista significa o estabelecimento de uma sociedade puramente privada, regulada apenas e somente pelo direito privado. E nisso que seu Socialismo Livre se torna totalitário, com 100% de estado.
        O socialismo não tira a propriedade privada?! Impostos são o quê? Regulamentações que impõem que determinados meios de produção devem produzir determinados bens a determinados preços é o quê? Os subsídios que você defende foram espoliados de quem? Se alguém ganha subsídio, então alguém teve sua propriedade confiscada para ser repassada como subsídios.
        Socialismo por outro lado é apenas uma forma de intervenção que beneficia apenas ao Estado e os amigos-do-rei, e força a população a se tornar dependente do Estado.
        Gílber vou te citar um exemplo da desgraça que é o estado:
        O mais próximo de trabalho escravo que temos aqui no Brasil corresponde ao serviço militar obrigatório, que ainda persiste em algumas cidades, infelizmente.
        Nos dias de hoje, eles não utilizam chicoteadas para forçar alguém a fazer algo, mas apenas a coerção básica que o Estado utiliza em outros segmentos da sociedade também, como os impostos, por exemplo. Se você não pagar seus impostos não irá se chicoteado, mas será preso.
        No serviço militar, desobedecendo as determinações a você impostas, ocorrerá algo análogo à prisão, em que você ficará (ainda mais) privado de sua liberdade e simplesmente, sem mais nem menos, não irá embora da unidade militar a partir do momento em que sua punição sair – sem qualquer tipo de aviso prévio ou algo do tipo – ou então ir para a prisão da unidade propriamente dita. Detalhe A MARXISTA DILMA, paga menos de um salário mínimo aos soldados do efetivo variável. Digo isso tudo por experiência própria.
        Lembrando que tudo isso é arquitetado pelo próprio Estado, aquele que, justamente ele, nos protegeria da escravidão que poderia surgir em um ambiente de mercado desregulamentado e livre. Portanto Socialismo é o maior engodo já visto no mundo. Haja paciência!

      • Ué, Gladimir, eu te dei o contra-argumento de como funciona exploração de mais-valia em relação às empregadas domésticas e você simplesmente diz: ABSURDO! É assim que você vai derrubar a tese do Valor Trabalho de Marx, Gladimir? Atacando mais uma vez a propriedade estatal dos meios de produção? O único jeito de compartilhar as riquezas produzidas é por meio das empresas estatais. As empresas privadas só servem para transferir mais-valia, isto é, mais trabalho não pago que gera riquezas para o bolso do indivíduo burguês.

      • “O único jeito de compartilhar as riquezas produzidas é por meio das empresas estatais.”
        “Estado” Gílber? Aquele que, justamente ele, nos protegeria da escravidão que poderia surgir em um ambiente de mercado desregulamentado e livre. Mas ele o “Estado” é o maior opressor, comprovado cientificamente.
        Você distorce as coisas Gílber. Por definição, o capitalista é quem detém o capital e os meios de produção, o empreendedor é quem elabora e executa um plano de investimento — também chamado de empreendimento —, e o proletário é a mão-de-obra contratada para ajudar no empreendimento.
        A propaganda socialista popularizou a ideia de que o capitalista e o empreendedor exploram o trabalhador apropriando-se de parte de seu salário na forma de lucro. De acordo com este raciocínio, o operário constitui um elemento essencial do processo de geração de riqueza, mas ele é prejudicado porque surge um parasita, o capitalista, que o impede de reter a totalidade dos frutos de seu trabalho. A realidade, no entanto, é bem outra.
        Que o trabalho seja em muitos casos uma condição necessária para gerar riqueza não significa que ele seja uma condição suficiente. É verdade que, antigamente, em uma ordem social extremamente simples e primitiva, praticamente qualquer trabalho permitia a geração de riqueza: as necessidades urgentes não satisfeitas (alimentação, vestuário, abrigo, ornamentação etc.) eram tantas, e os meios potenciais para se alcançá-las eram tão escassos e pouco variados (majoritariamente apenas a força bruta), que, com efeito, o único pré-requisito era o esforço físico. A coordenação deste trabalho físico, embora importante, tinha apenas uma função meramente técnica, de modo que era fácil visualizar o esforço humano como sendo uma condição suficiente para melhorar o bem-estar.
        Já em uma ordem social extremamente complexa, as necessidades não-urgentes a serem satisfeitas, bem como os meios disponíveis para se alcançá-las, são de uma variedade tão grande, que a função de selecionar onde a criação de riqueza deve ser maximizada e como isso deve ser feito advém de uma constatação básica: investir recursos em uma linha de produção significa não poder investir esses mesmos recursos em outra linha de produção; ou seja, seguir um determinado curso de ação impede a possibilidade de seguir outros cursos.
        Este é justamente o trabalho fundamental que o capitalista desempenha: como fomentador do empreendedorismo, ele seleciona, por sua própria conta e risco, quais serão aqueles empreendimentos que irão gerar mais valor para os consumidores e que, por isso, merecem receber financiamento. Tais empreendimentos, uma vez colocados em prática por empreendedores, empregarão vários trabalhadores. Da mesma maneira que para se encontrar a saída de uma enorme floresta é preferível ter um bom guia a ficar dando voltas contínuas e sem rumo, na hora de coordenar bilhões de pessoas para gerar riqueza é essencial contar com bons comandantes que evitem o naufrágio deste processo de coordenação social (a famosa “divisão do trabalho”).
        É só então — quando um bom plano empreendedorial já foi criado por algum hábil empreendedor e o financiamento já foi levantado com o capitalista —, que o empreendimento pode começar a ser implantado e os fatores produtivos necessários para implantá-lo são contratados, entre eles os trabalhadores. No entanto, vale enfatizar que o trabalhador é apenas um relevante companheiro de viagem, uma vez que esta viagem já havia sido iniciada antes de ele ser contratado. Se de alguma forma fosse possível prescindir do trabalhador — por exemplo, robotizando sua ocupação —, o capitalista e o empreendedor ainda assim continuariam gerando riqueza com seu empreendimento. Por outro lado, o operário seria incapaz de gerar riqueza sem o capitalista e o empreendedor (a menos que ele se tornasse também um empreendedor autônomo bem-sucedido e elaborasse um plano de negócios tão bom quanto ou melhor que o de seus rivais).
        Consequentemente, são o empreendedor e o capitalista que cedem ao trabalhador parte da riqueza o empreendimento cria: longe de espoliar a mais-valia do proletário, é o trabalhador que fica com uma parte da mais-valia que corresponderia ao capitalista e ao empreendedor. Marx, portanto, entendeu exatamente ao contrário o processo social do capitalismo: o valor não é extraído do proletário para o capitalista e para o empreendedor, mas sim do capitalista e do empreendedor para o proletário.
        Claro que, também ao contrário do que diz a propaganda marxista, em nenhum caso é válido dizer que o trabalhador explora o capitalista e o empreendedor: afinal, as relações trabalhistas são acordos feitos voluntariamente em que todos os lados ganham. Se apenas um dos lados ganhasse, não haveria acordo voluntário. Portanto, trata-se de uma relação na qual não existe parasitismo, mas sim simbiose.
        Em suma, o capitalista é o proprietário do capital (tanto do financiamento quanto dos meios de produção), o empreendedor elabora o plano de negócios, o trabalhador executa o plano em colaboração com vários outros fatores de produção, e o consumidor desfruta a enorme quantidade e variedade de bens assim produzidos. Capitalismo de livre mercado, este é o nome deste arranjo, que não se compara ao socialismo totalitário onde o Estado é o grande opressor. O mundo efetivamente está repleto de desperdícios. Estes promovidos principalmente pelo ESTADO opressor.
        Tenha uma ótima semana amigo duro na queda.

      • Professora Bernadina disse:

        Gladimir, esse Gílber é engraçado… O mundo todo, hoje, crê em uma mesma ladainha socialista… A mesma que é aplicada pelos governos. O mundo só caminha pro buraco, cada vez mais, quanto mais aplica o socialismo, seja de que tipo for… E eles vêm, sem ler direito os comentários, sem ter base alguma, querer apontar incoerências no discurso libertário! As “verdades” que lhes enfiaram goela abaixo na doutrinação escolar e midiática parece que são tabu pra eles. Não tocam nelas, não analisam as coisas até o ponto de questioná-las… E vêm questionar os libertários! Não foram as ideias libertárias que transformaram o mundo no que é hoje não (a parte ruim dele), meus caros… Vocês estão com problema de foco.

    • Professor Gílber, esqueceu de corrigir meus temas??? 😦

    • Gílber você não tem dado continuidade em nossos debates, que feio.

      Meu amigo você ainda está vivendo no maravilhoso mundo de Marx. Seja bem-vindo à realidade, espero que seus estudos de libertarismo sejam tão profundos quanto seus estudos de Marx. Nesse caso, posso considerar você um libertário em formação. Agora tenha cuidado, como Alice no país das maravilhas, não há volta!

      No mundo real, os custos de produção não são determinados pelo preço do bem final. No mundo real, os custos de produção determinam se algo vai ser produzido por aquele produtor em especial ou não.

      É muito simples de entender: o preço é o resultado da oferta e da procura (essa lei é tão irrevogável quanto a lei da gravidade). Se você é um produtor novo de um produto que já está no mercado, não vai poder cobrar um preço maior do que o de seus concorrentes (a menos que sua qualidade seja maior – ou seu departamento de marketing seja mais competente… mesmo assim há limites); se o seu custo de produção for maior que o da concorrência você será expulso do mercado. Simples assim.

      Agora, se você é o primeiro produtor daquele produto, você pode ter sucesso vendendo ele ao preço que quiser até surgirem concorrentes (claro que vai depender se existe demanda para tal produto, mas estou supondo que sim). Quando surgirem concorrentes, você estará em maus lençóis se não mantiver os custos de produção sob controle… se eles subirem para além do preço pago pelo consenso do mercado, você será expulso do mercado também.

      Onde estão todos aqueles jargões marxistas? Unidade Invariável de Valor? Trabalho necessário? Mais-valia?

      Cara… tudo isso é BULLSHIT! O mercado é simples… tão simples quanto eu escrevi acima. Qualquer teórico querendo complicar isso tá querendo vender livro. Isso é constante na história humana: alguém formula uma teoria bem fechadinha que parece que funciona e imediatamente tenta vendê-la como se fosse a verdade irrevogável. A vida real continuamente prova que esses gurus estão errados. De Karl Marx a Rhonda Byrne: tudo BULLSHIT.

      • Wilson disse:

        O Estado Socialista Livre nada mais é do que uma monarquia absoluta em que não há súditos, mas apenas servos.

      • Idilio disse:

        A FOLHA DE SÃO PAULO, assim como a GLOBO e a CARTA CAPITAL estão dando a maior força para que o comunismo se instale no Brasil, eu só não entendo por quê. Jornalistas cubanos fizeram o mesmo quando Fidel Castro iniciou o golpe que destruiria Cuba, muitos deles apoiaram Fidel achando que iam se deliciar com o dinheiro dos cubanos depois que o facínora estivesse no poder, se foderam, foi só Fidel se sentir tranquilo que a primeira coisa que fez foi ESTATIZAR a imprensa e todos tiveram que fugir dali ou se tornaram escravos do ditador.
        Espero que o mesmo aconteça com esses jornalistas sujos.

    • Jurema de Lourdes Giordani disse:

      Enquanto isso, em uma aula de Sociologia/Filosofia/História/Geografia de qualquer escola brasileira, o professor ensina a mais-valia e o valor intrínseco…

      Certo dia em uma aula de economia (marxista, lógico), tentei argumentar que essa história da exploração do trabalho pelo capital (como eles gostam de dizer) não passava de falácia. Argumento por argumento (aprendidos com o estudo autodidata da EA) era com se eu estivesse falando japonês, parecia que os outros alunos não conseguiam entender QUALQUER argumentação lógica.

      Por fim, quando não havia mais formas de refutar os argumentos, passou-se à religiosidade pura e simples. Um dos devotos soltou:

      “Marxismo é religião. Marx é Deus, Engels é o espírito santo, Che e Fidel são santos”

      Ao ouvir tal barbaridade, percebi que era impossível conversar com os “alinhados”, pois eles só entendem relincho.

  2. Anarcofóbico disse:

    Marx era contrário aos sindicatos, porra!
    Mas os sindicatos não são contrarios a Marx porra!

  3. Evellyn disse:

    Estudar Marx em Economia é que nem estudar criacionismo em Biologia, totalmente retrógrado e ultrapassado, não da para ficar engolindo as besteiras Marxista que já cairão por terra como verdades absolutas, sinceramente acho que estou perdendo o meu tempo na universidade, eu sabia que existia essa doutrinação mas não sabia que era tanto!decepção!

    • Adelita Aguilar disse:

      Estudar Marx é como estudar Evolucionismo… teorias furadas e pesquisas maquiadas sob o nome de “ciência”. Não é a toa que o melhor sistema de ensino do mundo retirou o evolucionismo do currículo escolar.

  4. Anarcofóbico disse:

    Quem votou na dilma por ignorância, não poderá reclamar se amanhã ou depois, seu filho, já em idade de votar, eleger fernandinho – beira -mar, também por ignorância, não é?
    O brasileiro precisa voltar a ter orgulho de estudar, pesquisar e raciocinar. Depois do “petê”, o brasileiro emburreceu e se entregou ao ócio mental. Que vergonha deve sentir quando se olha no espelho…

  5. Anarcofóbico disse:

    A IGNORÂNCIA E A VAGABUNDAGEM INCITAM AO COMUNISMO, POIS OS VAGABUNDOS QUEREM TER O MESMO PATRIMÔNIO DOS QUE TRABALHAM, PORÉM NÃO ESTUDARAM O SUFICIENTE PARA COMPREENDER QUE NO COMUNISMO VÃO CONTINUAR POBRES, E O QUE É MAIS CONTUNDENTE, CONTINUARÃO IMBECIS

  6. kiko disse:

    O Brasil Socialista da Dilmona está doente e quem sofre os efeitos somos nós….

    Retratos do país doente: hoje, meu sócio e eu subimos a serra para participarmos de uma importante reunião profissional em São Paulo….

    Cena 1) meu sócio preocupado com o carro que iríamos, se X ou Y, temendo chamar a atenção dos criminosos;

    Cena 2) já a bordo do carro, pergunto ao meu sócio se ele se lembrou de preparar e levar a “carteiro do ladrão”;

    Cena 3) a “carteira do ladrão” estava no console do carro, com cartões de crédito antigos, pseudo-documentos e algum dinheiro. Achamos que o dinheiro era pouco e resolvemos colocar um pouco mais para não “irritar o ladrão”;

    Cena 4) saímos três horas antes do supostamente necessário para não perdermos ou atrasarmos devido ao trânsito caótico, lento e violento;

    Cena 5) passamos por locais feios, degradados e imundos, mesmo rumo à área nobre da cidade mais rica do país;

    Cena 6) meu sócio (ao volante) acionou um dispositivo eletrônico para recolher os retrovisores, temendo danos por causa dos motociclistas e ciclistas que passavam em meio aos automóveis, buzinando, gritando e chutando as carroceiras dos carros;

    Cena 6) tivemos que apressar os trabalhos por causa da chuva e o colapso definitivo do trânsito;

    Cena 7) durante o trajeto ficamos o tempo todo atentos aos possíveis roubos e monitorando as rádios para saber de alguma passeata capaz de criminosamente interditar nosso caminho de volta;

    Cena 8) ao chegar em Santos, o gargalo logístico estava pior do que nunca. Quase tudo parado por causa da chuva e das péssimas condições dos acessos à cidade. Gastamos cerca de uma hora para percorrer um espaço que deveria consumir apenas cinco minutos;

    Cena 9) rezamos para não sermos roubados durante a confusão toda.

    Cena 10) chegamos em nossas casas, graças a Deus, mas meu sócio perdeu precioso tempo com seus filhos e eu tive que cancelar minha aula de italiano

    Se eu não tivesse a fé como valor fundamental, eu seria um homem amargo, triste e sem esperança, pois a cada dia estou mais convicto que dos países importantes do mundo – e o Brasil, bem ou mal, é um país importante – o nosso é, perdoem-me os patriotas e/ou ingênuos, o pior…. de longe, o pior….

    É isso… Boa noite.

    PS: as coisas nunca foram exatamente boas, mas de uns tempos para cá pioraram muito, salvo nas propagandas oficiais.

  7. Olmira Piana S disse:

    Enquanto os comunas lembram, diabolicamente, 1964, procurando reacender ressentimentos e ódios, no BRASIL promovem o maior saque aos cofres públicos e na venezuela matam ,espancam ,arrebentam….

  8. Olmira Piana S disse:

    NÃO EXISTE CONSTATAÇÃO TÃO INCONTESTÁVEL QUANTO ESSA!!!
    E É SEM TIRAR NEM POR O MAIOR REGIME ESCRAVAGISTA DE TODOS OS TEMPOS, O POVO NÃO PODE SAIR DA ILHA E OS QUE SAEM TEM DE DEIXAR A FAMÍLIA LÁ COMO GARANTIA, QUE O DIGAM OS MÉDICOS CUBANOS QUE AQUI ESTÃO ATUALMENTE TRABALHANDO COMO ESCRAVOS E 80% DE SEUS RENDIMENTOS ENVIADOS PARA OS CANALHAS DOS IRMÃOS CASTRO.

    O QUE ACONTECEU?

    A primeira nação da América espanhola, incluindo a Espanha e Portugal, que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba foi em 1829.
    A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.
    Foi um cubano que primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina em 1847.
    A primeira demonstração, a nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.
    Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento.
    O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha) foi instalado em Cuba, em 1889.
    Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.
    Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las “impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais”.
    O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.
    Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.
    A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.
    Em 1907, estreou em Havana o primeiro aparelho de Raios-Xem toda a América Latina.
    Em 19 maio de 1913 quem primeiro realizou um voo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, que durou uma hora e quarenta minutos.
    O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918.
    O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.
    Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.
    A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha e 61 estações de rádio, 43 deles em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.
    Em 1937, Cuba decretou pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, o salário mínimo e a autonomia universitária.
    Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleito por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.
    Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.
    O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, a posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.
    Em 1942, um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americano de uma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona.
    O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em 1950. As maiores estrelas de toda a América, que não tinham chance em seus países, foram para Havana para atuarem nos seus canais de televisão.
    O primeiro hotel a ter ar condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.
    O primeiro prédio construído em concreto armado em todo o mundo ficava em Havana: O Focsa, em 1952.
    Em 1954, Cuba tem uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.
    Em 1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).
    Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com a menor taxa de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti era de 90%; e Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana, 50%.
    Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes); com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.
    Em 1958, Cuba é o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão em cores.
    Em 1958,Cuba é o país da América Latina com maior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era quem mais possuía eletrodomésticos. O país com o maior número de quilômetros de ferroviase o segundo no número total de aparelhos de rádio.
    Ao longo dos anos cinquenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugares em internações per capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro da Espanha.
    Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era 29ª economia do mundo.
    Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema: (358) batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo lugar e terceiro, respectivamente.

    E depois o que aconteceu?

    Veio a Revolução Comunista…
    E hoje resta o desespero de uma população faminta, sem liberdade nem mesmo de abandonar o país, sem dignidade, onde a atividade que mais emprega é a prostituição.
    Esse mesmo regime que destruiu CUBA é o projeto petista para o Brasil.
    ACORDA, BRASIL !!!!

  9. Olmira Piana S disse:

    Observem que os comunistas nada falam sobre as torturas e mortes e violações dos direitos humanos na Venezuela…Eles preferem voltar para 1964 DO QUE ENCARAR 2014..Pobre é o povo que não consegue marchar no seu tempo . E povo desgraçado é aquele que vive no passado, sem conseguir se projetar para o futuro.

  10. Professora Magda Wernersbach Ziemann disse:

    Da próxima vez que o leitor escutar algum “intelectual” condenando o capitalismo, o liberalismo, acusando a “ditadura do mercado” ou a “ditadura da moda”, lembre-se de que quem costuma impor, sob coerção, a mesma “moda” igualitária, inspirada sempre em um narcisismo exagerado ou na profunda inveja, são justamente os socialistas e comunistas. Os capitalistas liberais respeitam as diferenças, e no campo da moda, é por isso que há tanta opção e fartura nos países mais capitalistas e liberais.

  11. ygor disse:

    Enquanto os jovens venezuelanos lutam por liberdade e dignidade, esta macacada podre de jovens de MIERDA brasileiros lutam por censura e humilhação….

  12. ygor disse:

    Apenas em 2013, o governo comunista do MADURO, direta ou indiretamente, matou MAIS do que a capacidade do maior estádio de futebol de Caracas….Este é o comunismo que psicopatas queriam implantar no BRASIL em 1964.

  13. ygor disse:

    Salvar x Controlar
    Vocês já notaram o que o comunismo prega? Tipo uma utópica salvação da sociedade, que já vimos na história, os resultados…
    100.000.000 de Mortos, contando por baixo…

    • Chemin De Saint Jacques disse:

      TEMOS EXEMPLOS A TODO O MOMENTO DE PESSOAS QUE QUEREM SAIR DESDE REGIME. PORQUE SERÁ SE FOSSE BOM TODOS QUERIAM FICAR POR LÁ.

      • Adelita Aguilar disse:

        Só porque comunista é burro.

      • Mario Endlich Feurig disse:

        Quero ver ser comunista em cuba Sr. Gílber!

      • Eddy disse:

        fato-tem que fazer um cadastramento dessa corja-e dar passagem só de ida para-CUBA-VENEZUELA-KOREA DO NORTE……..lá -rapidinho vão “desvirar”……

      • Gracias Ferraz disse:

        Prestem atenção. Conhecemos a alma de um povo atraves de seus artistas. Apresento o fotógrafo russo de arte conceitual MISHA GORDIM, que fugiu em 1974 para os EUA, onde vive até hoje. Reparem na força de sua arte. O ser sem rosto, escravo, multiplicado, coisificado, mercantilizado do comunismo…Nas últimas fotos, reparem que falta a perna DIREITA aos seus personagens. A parte direita do nosso corpo é comandada pelo cérebro RACIONAL.Vale a pena uma vista em seu portfolio
        http://prophotos-ru.livejournal.com/450487.html?style=mine

      • Gracias Ferraz disse:

        Estamos a um passo de uma ditadura esquerdista.Os comunistas/socialistas , para quem não sabe, mataram cerca de CENTO E CINQUENTA MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO e continuam matando impunemente. Observem a situação da Venezuela. E há aqueles que porcausa da marcha da famíla, estão com medo de uma ditadura de direita. Valha-me, Senhor!

  14. Nikolaievitch Smirnov Sokolov Morozov Popov disse:

    SOBRE O MARCO CIVIL DA INTERNET- Assim agem os SOCIALISTAS, iniciam como esse retardado do Gílber censurando vídeos, até a censura final.

    Aprovar o “Marco Civil” é abrir as portas para uma avalanche de decretos, portarias, resoluções [ou mesmo medidas provisórias cujo teor ignoramos.]

    O “marco civil da Internet – ao conferir ao Executivo o poder de “regulamentar” a Lei, pode abrir efetivamente o portal dos abusos.

    É de se observar que foi engendrado perversamente um “universo normativo” imposto gradativamente pelo Estado em que se sobressaem normas de todo tipo: primárias, secundárias, regras constitutivas, reguladoras, marcos regulatórios, regras que impõem deveres, que conferem poderes, qualificadoras, técnicas, permissivas, as quais de modo geral são formas dissimuladas de negar a vigência da própria Constituição – a Lei Suprema do País.

    Ainda, na esteira dessa proliferação de normas ou regras técnicas – seguem-se ‘classes de normas’ – principais, menores, definidoras, técnicas, diretrizes e prescrições; regras ideais, princípios morais e relativos aos costumes que buscam restringir a LIBERDADE e os DIREITOS e GARANTIAS INDIVIDUAIS.

    O fato é que, na vigência do Estado de Direito, nenhuma norma ou regulamento pode restringir:

    A liberdade de expressão – princípio constitucional previsto no artigo 5o, inciso IX, da Constituição Federal, assim toda norma que regule os serviços da sociedade da informação deve assegurar seu livre exercício, observadas as ressalvas constitucionais, repito, constitucionais.

    A proteção da vida privada – princípio constitucional previsto no artigo 5o, inciso X, da Constituição Federal, sendo a proteção de dados pessoais um desdobramento deste princípio.

    O sigilo das comunicações de dados – garantido pelo artigo 5o, inciso XI, da Constituição Federal, por força do qual o Estado deve proibir a interceptação e a vigilância dessas comunicações por pessoas que não sejam seus remetentes ou destinatários, exceto quando houver autorização judicial.

    • Por falar em pessoa gentil, que respeita o espaço alheio, eis aqui um: Nikolaievitch Smirnov Sokolov Morozov Popov. Vem a nosso BLOG e esbanja gentileza sempre. E aqui está a prova: não censuramos nenhum comentário escrito, mesmo que seja o desse senhor sem educação, cujo nome foi citado. Quanto a vídeos, não postamos vídeos nesse espaço. Ass: Gílber.

      • Gílber, continua brigando… risos. Você esta pressionado e exausto com alguns comportamentos inadequados dos seus alunos antimarxista? Excesso de agressividade, ou de apatia, desatenção… a verdade é que os alunos chegam para as aulas no seu blog com muitas carências afetivas e emocionais. Essa é a verdadeira raiz do problema e é aí que começa a solução. O rapaz acima é vitima do marxismo instalado na sua pátria, fica raivoso não… 😉

      • Rodolfo Aurich Balzer disse:

        Quando eu falo que estamos seguindo o mesmo caminho da Venezuela muitos me respondem: ” Nada a ver, não somos a Venezuela”.
        Os venezuelanos pensavam o mesmo. ” Não somos Cuba.” Vejam como esse FDP comunista censura os vídeos, isso é só o começo.
        Cheers!

      • kiko disse:

        “Vem a nosso BLOG” ????? O Site é do povo ou você virou capitalista e não avisou a gente????

  15. Nikolaievitch Smirnov Sokolov Morozov Popov disse:

    Enquanto os estudantes venezuelanos lutam por valores ; liberdade, dignidade, paz…Aqui os estudantes lutam para se drogarem à vontade, para matarem aula, para destruírem reitorias, para fazerem sexo animal radical bestial seja lá o quê NO CAMPUS, para baterem nos professores, para lançarem rojões e matarem pais de família, ….TRISTE PAÍS- Qual nosso futuro?

  16. kiko disse:

    Talvez eu seja um caso raro. Eu era marxista quando mais novo, e cheguei ao marxismo sozinho.
    Li e li dezenas de autores marxistas e sei o nome de no mínimo uns 20 autores contemporâneos(dos quais 4 eram nomes de cabeceira).

    Como saí do marxismo ? Muito simples, fui ler as refutações, e acabou.
    Só gostaria de salientar que nunca um marxista me recomendou uma refutação ou um texto no mínimo contrário, os marxistas mais simplórios são refutados pelos grandes nomes, mas isso é o mínimo de “contrário” que eu conheci por meio dos camaradas.

    Eu e meus camaradas víamos Marx como um profeta, literalmente. Pra mim o homem era um gênio, eu chegava a comentar para amigos normais(não marxistas) o quanto Cuba é melhor que o Brasil, e posso dizer que eu tinha comentários mais ardilosos para esconder a pobreza a ilha, bem melhores do que o clássico: É culpa do embargo.
    Stalin era meu ídolo(sério, que vergonha). “Matou ? Matou pra salvar o socialismo, eu dizia”
    Eu ouvia canções da União Soviética na Internet, engolia propaganda toda vez que chegava do trabalho, e espalhei o máximo que pude para todos os conhecidos que tinham o mínimo de revolta pelo status quo. Entre esses eu nunca consegui uma mente marxista, mas pelo menos se tornaram idiotas úteis. Um deles é líder de um grupo humanista aqui no Brasil, se não fosse eu… nana nina não.
    Perdi, hmmm 7 anos da minha vida com isso. Participei de reunião, chorei cantando A Internacional(é uma música maravilhosa, até hoje eu escuto), tomei tapa de policia, cada besteira….

    Olha, sei la pq eu escrevi isso aqui. Mas fica registrado: Marxismo é uma religião. Não quero ofender nenhum religioso, mas é uma religião.

    Tem profeta, tem santo, mártir e apóstolo. Tem até uma escatologia básica. Arghh…

    • Castrinho disse:

      Vc é o Cristiano do blog o vermelho, aquele sujeito que aparecia na internet falando em russo com uniforme de comissariado do povo?

      Eu nunca fui marxista ou sei lá o que, mas de tanto ser alardeado na mídia de tanto a mente ficar atrofiada com o simples fato de vc não ter que raciocinar por vc mesmo. Acaba que ao ser perguntado de quem é a culpa da situação que nos vivemos (o ser humano sempre idealiza uma era perfeita passada ou futura) acaba que a resposta vem simples: O CAPITALISMO! Dai pra apoiar Cuba, se desculpar por Stalin e Mao-tse etc é um pulo. Isso foi uma questão de engenharia social é muita ingenuidade não perceber.
      Ora, me lembro na votação que o lula perdeu pro FHC no primeiro turno em 98 a musiquinha “Lula lá uma esperança, Lula lá um brasil criança” era tocado em boates e matinês?!?
      A minha mente voltou ao normal (analisando causas e consequências) após (eu acho que como muitos aqui também) ler o mídia sem mascara, as artigos do Olavo de Carvalho, os autores liberais, algumas associações tradicionais católicas como o site da Montfort, esse último foi através de um CD deixado em cima da mesa do meu antigo trabalho com a explicação de como foi de fata a relação da Igreja Católica na Idade Média. Isso tudo começou muito gradualmente no ano de 2006.

      Toda aquela propaganda esquerdista se dissipou que nem fumaça.

      Tomara que esse depoimento não seja usado em um futuro tribunal revolucionário do povo contra o meu ID…

  17. Castrinho disse:

    PARA AQUELES QUE AINDA TINHAM DÚVIDA DE QUEM PATROCINA OS BLACK BLOC, PASSE LIVRE, MST E TODOS OS MOVIMENTOS COMUNISTAS ESTÁ AÍ A PROVA.

    • Aviso aos leitores-comentadores, não postamos vídeos nesse espaço. Os vídeos sequer são avaliados, são apagados, porque aqui sempre pedimos para não postar vídeos. Todas as falas escritas, entretanto, são aqui postadas em forma de comentário. Bem diferente da imprensa burguesa que só publica comentários de quem defende a burguesia. Ontem um amigo meu me disse, a Folha de São Paulo On Line nunca publica meus comentários, quando critico o PSDB, mas se eu criticar o PT, aí entram todos. Ou seja, a Folha de São Paulo e toda imprensa burguesa é uma farsa em termos de liberdade de crítica. No Blog http://www.socialistalivre.wordpress.com, todos os comentários são publicados, aqui não tem censura política. Infelizmente, ainda existem umas pessoas grosseiras de extrema-direita que ficam aqui nos xingando, mas a extrema-direita não serve de base, aliás, não serve para nada, só para vomitar ódio. Mesmo assim publicamos seus vômitos mentais por aqui, porque respeitamos a liberdade de discordância, até dos sem noção. Se a sociedade é cheia de pessoas que vomitam ódio, não vamos esconder isso. Cada leitor que tire as suas conclusões sobre quem merece respeito. Agradecemos também aos leitores-comentadores que sabem que não postamos vídeos e que respeitam isso.

      • Rodolfo Aurich Balzer disse:

        Seu aliciador de adolescentes e criança os famosos IDIOTAS ÚTEIS , sendo manipulados por você seu comunistas FDP, sua intensão de somente demonstrar a capacidade de manipular e controlar estudantes cabeças ocas.
        É no aliciamento de CRIANÇAS, que o dinheiro dos nosso impostos está sendo empregado. Por isso, falta saúde, educação, transporte, moradia, alimentação, infraestrutura, saneamento básico e até água no Brasil: porque o nosso dinheiro, é DESVIADO pelos partidos comunistas, como a conivência de quem está no poder, para RECRUTAR MENORES, para causas COMUNISTAS. Eles fizeram a cabeça das crianças, MENTINDO que um estudante (miliTONTO) secundarista, dos tempos da guerrilha urbana (década de 60), foi morto pelos militares, quando na verdade, quem o assassinou, foi outro miliTONTO, que pertencia ao PCB, cujo nome era ANTONIO CARLOS FARIA PINTO PEIXOTO e morreu em 2012. A essa altura, deve estar no meio do inferno, acertando as contas com o diabo. https://www.facebook.com/photo.php?v=271167199718074&set=vb.100004743879744&type=2&theater

  18. Marcello Silva e Santos disse:

    Parabéns pela sua paciência para lidar com esses neoliberalecos! Enquanto esses homus economicus tentam manipular suas teses e números, nós socialistas, comunistas e anarquistas (os autênticos, não os contaminados por Von Mises e Rothbard) vamos tentando transformar a sociedade da melhor maneira possível, sem impor um aparato de dominação e doutrinação como fez e FAZ o capitalismo. Acho incrível tanto esforço para entender algo tão simples. Que tal assumir de vez que a mais valia é um axioma, ou mesmo fato inexorável como que todos morreremos um dia? Que tal aceitar que Marx viveu e morreu há quase duzentos anos atrás, numa época em transformação, onde o “valor” de um produto não continha, por exemplo, o componente marca! Ou seja, ele simplesmente disse que o excedente entre o que é gasto para produzir e o preço de venda é algo chamado Mais Valia! Que por sua vez é um indicador da exploração do trabalhador pelo patrão sim! E que se danem as terminologias e o economês! O resto são conjecturas e merda de vaca…..

  19. Pedro disse:

    Socialista livre, você precisa trazer dados/números para provar sua argumentação. Dados como o faturamento bruto e líquido de uma empresa e o salário do trabalhador. Por exemplo, eu gero 27 mil reais para a minha empresa e ganho 2500. Quero saber, contudo, qual o faturamento LÍQUIDO da minha empresa sobre MIM. Porque sei que eles também têm várias despesas como ICMS.

    Espero que vc possa nos trazer dados desse tipo,pois é uma grande curiosidade minha e imagino que dos demais tbm.

    Obrigado.

  20. Pedro disse:

    Socialista livre, você precisa trazer dados/números para provar sua argumentação. Dados como o faturamento bruto e líquido de uma empresa e o salário do trabalhador. Por exemplo, eu gero 27 mil reais para a minha empresa e ganho 2500. Quero saber, contudo, qual o faturamento LÍQUIDO da minha empresa sobre MIM. Porque sei que eles também têm várias despesas como ICMS.

    Espero que vc possa nos trazer dados desse tipo,pois é uma grande curiosidade minha e imagino que dos demais tbm.

    • Correto, dos 27 mil que você gerou, com seu trabalho, não quer dizer que 24500 sejam lucro do patrão, existem os descontos sim do ICMS, do custo da máquina, da estrutura do prédio da empresa, da matéria prima, etc, tudo o que envolve o custo de produção, a questão é que todo esse custo de produção só é bancado pelo patrão desde que ele retire mais-valia sobre seu trabalho. Suponhamos que dos 27 mil gerados por seu trabalho, 15 mil foram revertido para o custo de produção + seu salário de 2500, totalizando 17.500. Ainda assim, às custa do seu trabalho, rendeu uma mais-valia de 9.500. Valeu pela pergunta. Espero que tenha deixado claro. Lembrando que a mais-valia que o patrão arrecada depende de cada conjuntura, se vende todas as mercadorias, se a concorrência não faz cair o preço da mercadoria, mas a verdade é que sem ter a possibilidade de extrair mais-valia, os patrões fecham as fábricas e demitem, porque seu modo de produção pressupõe expropriar trabalho do trabalhador.

  21. Sérgio Sodré disse:

    “Máquina não gera trabalho não pago. Tudo que a máquina produz é repassado para o custo da mercadoria ao longo do tempo de vida da máquina. Só o trabalhador pode produzir mercadorias de graça para os patrões.”

    Então não se entende porque milhões de trabalhadores vão sendo progressivamente despedidos e substituídos por autómatos/robôs em vez do patrão (privado ou público) optar pela atitude inversa… Hoje, os trabalhadores correm o sério risco de haver cada vez menos patrões que os queiram “explorar”…

    • Na mais-valia relativa, a máquina possibilita uma empresa produzir mais rápido do que o outra que não possui máquinas avançadas, e nesse sentido, a empresa com tecnologia avançada, num primeiro momento, aumenta seu lucro baseado na rapidez da produção da máquina, porque com menor tempo de produção, devido à máquina, consegue baratear o custo da mercadoria que é baseado no tempo gasto para produzi-la, porém, basta todas empresas adquirirem as mesmas máquinas e a mesma velocidade de produção, que não é mais possível lucrar com a máquina, na verdade, corre-se o risco da crise de superprodução, pois muita mercadoria no mercado não é vendida, logo, a máquina que a princípio gerou a empresas de pontas ganharem dinheiro, com o desenvolvimento do conjunto da maquinaria capitalista, isso não é mais possível, e vem o fechamento de empresas, a demissão, as férias coletivas. A crise na indústria de carro de 2008 revelou isso, os robôs por si só não geram lucros, quando as empresas automobilísticas aumentam muito sua tecnologia, aí os carros entopem as garagens. A máquina por si só não dá mais o lucro esperado, começa a crise do capitalismo. O lucro do capitalismo baseia-se fundamentalmente no trabalho não pago ao trabalhador. A máquina facilita o trabalho, a rapidez, mas não garante lucro, quando todo o conjunto do sistema se aprimora.

  22. Sérgio Sodré disse:

    Cada vez mais robôs e menos operários, que estão sendo despedidos em quantidades cada vez maiores… Afinal, parece que cada vez menos patrões precisam do proletariado…, parece um duro golpe na ideologia marxista e sua tese sobre como se obtém a mais-valia.

  23. Alexandre disse:

    Sou empresário e vejo o seguinte;
    1. Pago meu empregado na frente, ou seja, mesmo que o produto não venda ele recebe mesmo assim.
    2. Só recebo lá na frente, SE vender o produto
    3. No final, a mais-valia não existe. A relação do valor do produto com o valor do funcionário não existe.
    4. O valor do funcionário está diretamente relacionado ao valor dele no mercado. Se preciso de um pintor e ele está em alta demanda, o salário será maior. Se estiver em baixa, será menor
    5. O valor do produto também è ditado pelo mercado, não pela correlação de mais-valia que não existe
    6. Outro ponto – se o estado é quem consome grande parte do capital que iria para o empregado final (só em impostos mais de 50%!), então porque o empresário é o vilao e não o estado??

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